Gosto de estar acordada quando os anjos voam... Na terra.... Abrem as suas enormes asas... Ofuscam as noites escuras, atordoadas e dormentes... Às vezes, confusas, dolorosas... As noites... Nas noites em que me perco... A olhar o céu, a lua, as estrelas... As noites... Bem na noitinha das noites... Ouço o sussurar de um sino que toca ao longe... Lá, ao longe... Um longe, tão longe...
Na noitinha das noites... Os anjos encostam-se ao nosso ouvido... Muito encostadinhos... Sopram a criatividade... Bem na noitinha das noites... Os anjos, lá estão... Encostadinhos, ao ouvido... Respiro com os anjos aquele sopro... Sorvo com uma sofreguidão absurda... O seu sopro... Inebrio-me de criatividade...
O meu corpo resvala, embriagado, cai... Bem na noitinha das noites... Cai com o sopro dos anjos... Cai... Bem na noitinha das noites... O corpo... O sopro... Os anjos... A NOITE...
E, quando os anjos tocam os seres humanos, nasce música celestial: Vexations, álbum de Get Well Soon. Vale a pena ouvir a música soprada pelos anjos. Um exemplo: Aureate.
![]() |
The Angel’s Message George Hillyard Swinstead |
E, quando os anjos tocam os seres humanos, nasce música celestial: Vexations, álbum de Get Well Soon. Vale a pena ouvir a música soprada pelos anjos. Um exemplo: Aureate.
Já vejo que a menina, em vez de ir dormir, anda à procura da sua musa inspiradora na noitinha das noites... Musa, não! Isso é para os homens! Para as mulheres, ou meninas, ou poetisas, há o sopro dos anjos........
ResponderEliminar